Todas as oficinas serão realizadas no mesmo dia e horário, por isso há opções de escolha na ficha de inscrição;
1. Teatro do Oprimido - uma proposta de intervenção em arte-educação e os conceitos das Relações Étnico-raciais.
1. Teatro do Oprimido - uma proposta de intervenção em arte-educação e os conceitos das Relações Étnico-raciais.
Francisco W. B. Sampaio de Araújo (CEFET/RJ)
Mestrando em Relações Etnico-raciais no
CEFET/RJ, Especialista em Relações Etnico-raciais, na mesma instituição, e em
Arte-educação pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú/CE, trabalha com as
relações étnico-raciais em jogo dentro das atividades teatrais propostas pela
metodologia de teatro-educação, observadas no Teatro do Oprimido de Augusto
Boal.
contatos: chico_sampaio@msn.com
Na perspectiva da Lei 10.639/03, acreditamos que a
arte possa ser um espaço privilegiado de criação e tomada de consciência dos
alunos enquanto atores político/social(ais) que são, frente aos constantes
conflitos construídos a partir das relações étnico-raciais, de sujeitos imersos
a uma cultura excludente e cheia de preconceitos. A exclusão social
ditada pelo racismo, observada a partir da dimensão que o Teatro do Oprimido
poderá nos revelar, ao confrontar a relação, “oprimido versus opressor”, e as
várias outras facetas que se escapam desse polo dualista, irá nos revelar os
tipos de relacionamento sociais que constituem como uma das mais poderosas e
perversas armas, de controle e exclusão que a nossa sociedade ainda preserva,
por agir no silêncio da falsa ideia de democracia racial. A oficina irá propor
uma metodologia de ensino com as técnicas do Teatro do Oprimido para que se
possa trabalhar em sala com as construções de identidades étnico-raciais,e com
isso desmistificar determinadas convenções sociais, para que o aluno possa
entrar em contato com outras formas de participação em sociedade, entendendo-se
como agente observador, e com o poder de interferir numa realidade
pré-estabelecida que não o favoreça.
Palavras-chaves: arte-educação; relações étnico-raciais; teatro do
oprimido.
2. Discutindo o racismo na escola: estética
do corpo negro. (LOTADA)
Patrícia
G. O. Rodrigues (CEFET/RJ)
Mestranda em
Relações Étnico-raciais no CEFET/RJ, Licenciada em Geografia pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP), trabalha com relações
raciais, de gênero e sexualidade. Contatos: pat.rodrigues@ymail.com
Henrique
Souza(CEFET/RJ)
Possui graduação
em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense. É mestrando do
programa de pós graduação de relações étnico-raciais do Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Tem experiência como professor
de Sociologia, na formação de professores em cultura afro-brasileira e em
pesquisa nas áreas de Ciências Sociais e Educação, com ênfase em Políticas
Publicas, Estado e relações étnico-raciais.
Contatos: henrique.sociologia@gmail.com
A instituição escolar a qual ao longo do tempo envolveu-se com a
formação grupos e identidades sociais impregnada de valores que formam um
descompasso entre o que se espera da dela com suas ações educativas e a
realidade. Assinala Cavalleiro (2005), que o sistema de ensino brasileiro está
repleto de práticas racistas o que torna-se nocivo para o desenvolvimento
cognitivo e emocional para crianças “diferentes” do padrão estabelecido. Não
podemos desconsiderar o papel da escola na busca por uma sociedade equânime e
que, para isso, deve ultrapassar a mera transmissão de conteúdos pautados em
moldes exclusivamente eurocentrados. É fundamental, neste sentido que a
instituição escolar atente à realidade e as demandas cotidianas, afinal, a
escola não pode se eximir do encargo na formação de cidadãos, menos ainda na
responsabilidade social que lhe compete (RODRIGUES,2013). (Re)conhecer
positivamente a contribuição afro negra brasileira em nosso país é
manifestar-se contra o padrão de história única, excludente e, principalmente
racista. Neste sentido, a oficina: tem como principal objetivo fortalecer a
importância da implementação da Lei 10.639/2003. Será proposta uma reflexão
sobre os valores civilizatórios afro-brasileiros presentes em nosso cotidiano
possibilitando visibilizar o legado afro-brasileiro no cotidiano e nas diversas
áreas do saber. Não menos importante convidaremos os educadores a refletirem
sobre a discriminação racial e seus reflexos para os educandos a refletirem
sobre a discriminação racial e seus reflexos para os educandos, através da
estética do corpo negro.
Palavras-chave:
racismo, educação, relações raciais
3. Na volta que o mundo
deu, na volta que o mundo dá: a capoeira na sala de aula
Marcelo Cucco
(IFF/RJ)
Professor de Artes do Instituto Federal
Fluminense
Professor/instrutor de capoeira do
“Grupo Irmãos Capoeira Fraternidade”
Mestrando em Relações Étnico-raciais
(Cefet/RJ)
Especialista em Diáspora Africana
(Fafima/RJ)
Contatos: marcelo_cucco@yahoo.com.br
Carine Cadilho
Professora de Artes Visuais do Colégio Pedro II
Mestranda em Relações étnico-raciais (Cefet/RJ)
Contatos: carinecadilho@yahoo.com.br
As canções utilizadas em rodas de
capoeira compõem um importante elemento estruturante da simbologia que
atravessa o momento do jogo. Ao escutar a música, o praticante da luta sabe sé
é hora de lutar, jogar “manhoso” ou “mandingar”. Devido a sua importância no
universo mítico da capoeira, estas canções foram preservadas na oralidade e
passadas de geração em geração, não sendo raro encontrar alguns fragmentos
presentes, ainda hoje, de músicas que relatam desde períodos remotos a presença
africana e de seus descendentes na construção da sociedade brasileira.
Portanto, é possível analisar a trajetória das relações raciais no Brasil a
partir de preciosas informações nelas contidas.
O objetivo desta oficina é demonstrar
de que modo as cações de capoeira podem ser utilizadas nas práticas pedagógicas
de professores de artes da Educação Básica. Assim, pretende-se que o professor
de Artes, ao utilizar as canções de capoeira como objeto de análise em sala de
aula, consiga despertar em seus alunos a consciência das questões
étnico-raciais que permeiam a sociedade brasileira na contemporaneidade.
Palavras-chave: Arte-educação;
Capoeira; Relações étnico-raciais
Número máximo de participantes: 20
4. Literaturas e Artes Africanas. (LOTADA)
Ricardo Riso (CEFET/RJ)
Pseudônimo de
Ricardo Silva Ramos de Souza (1974).
Mestrando do Programa de Relações
Etnicorraciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca – CEFET/RJ. Bolsista CAPES. Co-organizador de “Afro-Rizomas na diáspora
negra: as literaturas africanas na encruzilhada brasileira” (Kitabu Editora,
2013).
É autor do blog “Riso - sonhos não envelhecem” – ricardoriso.blogspot.com
Breve
apresentação das literaturas de Angola, Cabo Verde e Moçambique, três dos cinco
representantes das literaturas africanas de língua portuguesa, em possíveis
diálogos com as obras de artistas plásticos desses países. Nossa
análise focará a diversidade das produções contemporâneas em prosa e poesia,
assim como nas diferentes linguagens das artes plásticas. Nossos objetivos são
promover e divulgar escritores e artistas plásticos africanos, instigando a
percepção e tecendo fios para práticas discursivas de aproximação Brasil/África
que contemplem a Lei 10.639/2003.
PALAVRAS-CHAVE: LITERATURAS
AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA - ARTES PLÁSTICAS - ESTUDOS COMPARADOS
6. Discutindo conceitos e conteúdos para Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Básica.
A Lei Federal 10.639/2003, que adicionou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) o Artigo 26A, é uma das leis mais importantes do Brasil, pois propõe algo que, se adequadamente praticado, contribuirá imensamente para uma mudança cultural necessária e significativa, numa sociedade onde o racismo faz parte das relações sociais,
inclusive dos currículos e práticas escolares. Porém, a implementação do Artigo 26A da LDB, principalmente no que diz respeito a conteúdos e formas que visem a superação
do racismo, é ainda um complexo debate, não consolidado, carente de políticas educacionais adequadas, que mobiliza propostas, resistências e demanda práticas pedagógicas novas. Esta Oficina tem como público-alvo professores de educação básica e estudantes de licenciaturas e sua proposta é pensar e discutir: a promoção da igualdade
racial, o papel da educação para a valorização das diferenças, a produção de uma cultura democrática; o devir Ubuntu da educação das relações étnico-raciais.
Palavras-chave: Educação das Relações Étnico-Raciais; Promoção da Igualdade Racial; Democracia; Ubuntu.
5. Africanidade na Dança Educação – PADE /UFRJ
Alexandre Carvalho dos
Santos,
professor do
Departamento de Arte Corporal da
Escola de Educação
Física e Desportos da UFRJ
O PADE - Projeto em Africanidade na Dança Educação é um projeto de Extensão da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão,
e tem por objetivo promover trocas de experiências entre as Comunidades de
Terreiro de Candomblé, as Universidades e Escolas da Rede Pública de
Ensino.Como estratégia, o PADE realiza oficinas de capacitação direcionadas aos
profissionais de ensino da Rede Pública e oficinas de danças afro-brasileiras
(Jongo, Maracatu, Samba de Roda, Maculelê, Cacuriá, Danças dos Orixás, entre
outras) para profissionais de ensino e alunos da Rede Pública, com a finalidade
de aproximar e promover o entendimento da cultura e tradição do Candomblé.
6. Discutindo conceitos e conteúdos para Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Básica.
Alexandre do Nascimento
Professor da FAETEC, Pesquisador do
LEAFRO/UFRRJ. Pós-doutorando em Educação (UFRRJ),
Professor da FAETEC, Pesquisador do
LEAFRO/UFRRJ. Pós-doutorando em Educação (UFRRJ),
Doutor em Serviço
Social (UFRJ) e
Mestre em Educação
(UERJ). Estuda
Relações Raciais, Ações Afirmativas e Educação e
possui experiências em formação de professores para
educação das relações étnico-raciais em cursos na
FAETEC, no LEAFRO/UFRRJ, no CEAP, no Projeto da
Cor da Cultura e outros projetos. Contatos:
www.sentimentanimalidades.net
Carolinne Nascimento
Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal Fluminense.
Relações Raciais, Ações Afirmativas e Educação e
possui experiências em formação de professores para
educação das relações étnico-raciais em cursos na
FAETEC, no LEAFRO/UFRRJ, no CEAP, no Projeto da
Cor da Cultura e outros projetos. Contatos:
www.sentimentanimalidades.net
Carolinne Nascimento
Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal Fluminense.
Pesquisa percursos
biográficos de intérpretes do Funk carioca
investigando suas trajetórias na escola.
investigando suas trajetórias na escola.
Tem experiências em
formação de professores
para educação das Relações Étnico-raciais no Projeto da
Cor da Cultura e nos cursos do CEAP.
para educação das Relações Étnico-raciais no Projeto da
Cor da Cultura e nos cursos do CEAP.
Contatos: carolinesouza@id.uff.br
A Lei Federal 10.639/2003, que adicionou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) o Artigo 26A, é uma das leis mais importantes do Brasil, pois propõe algo que, se adequadamente praticado, contribuirá imensamente para uma mudança cultural necessária e significativa, numa sociedade onde o racismo faz parte das relações sociais,
inclusive dos currículos e práticas escolares. Porém, a implementação do Artigo 26A da LDB, principalmente no que diz respeito a conteúdos e formas que visem a superação
do racismo, é ainda um complexo debate, não consolidado, carente de políticas educacionais adequadas, que mobiliza propostas, resistências e demanda práticas pedagógicas novas. Esta Oficina tem como público-alvo professores de educação básica e estudantes de licenciaturas e sua proposta é pensar e discutir: a promoção da igualdade
racial, o papel da educação para a valorização das diferenças, a produção de uma cultura democrática; o devir Ubuntu da educação das relações étnico-raciais.
Palavras-chave: Educação das Relações Étnico-Raciais; Promoção da Igualdade Racial; Democracia; Ubuntu.
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